• SÃO PAULO • 28 DE MARÇO DE 2010 • ANO 34 • Lt 3 • Nº 23 • C

DOMINGO DE RAMOS

 Anim. Irmãos e irmãs, com ramos verdes nas mãos, iniciemos a liturgia deste Domingo, fazendo memória da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Desta forma, aclamemos o Cristo como Rei e Salvador e acolhamos o seu Reino de fraternidade, onde a  partilha tem um lugar central. Na Missa de hoje isso é ressaltado com o gesto concreto da coleta em favor da Campanha da Fraternidade. Preparemo-nos para celebrar o Tríduo Pascal, que é o “coração” da Semana Santa. Seu  início se dá na Missa Vespertina da Ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa,  e seu encerramento, no Domingo da Ressurreição. Vivamos cada celebração litúrgica desta semana com todo o nosso coração, a fim exultarmos na festa da ressurreição.

 

 

1. ABERTURA (HL2, p.150)

Hosana ao Filho de Davi! (bis)

1. Bendito o que vem em nome do Senhor!

2. Rei de Israel, hosana nas alturas!

Hosana hey (Vamos Cantar, p.520)

Hosana hey! Hosana há! Hosana hey! Hosana hey! Hosana há!

1. Ele é o santo, é o Filho de Maria, é o Deus de Israel, é o Filho de Davi!

2. Vamos a ele com as flores dos trigais, com os ramos de oliveiras, com alegria e muita paz.

2. SAUDAÇÃO

P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

T. Amém.

P. O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.

T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

P. Meus irmãos e irmãs: durante as cinco semanas da Quaresma preparamos os nossos corações pela oração, pela penitência e pela caridade. Hoje nos reunimos e vamos iniciar, com toda a Igreja, a celebração da Páscoa de nosso Senhor. Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida.

3. BÊNÇÃO DOS RAMOS

P. Oremos (silêncio): Deus eterno e todo-poderoso, abençoai V estes ramos, para que seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por ele à eterna Jerusalém. Por N.S.J.C.

T. Amém.

Aquele que preside asperge os ramos em silêncio. Toma um ramo grande e bonito e o prende à haste da cruz processional.

4. EVANGELHO (Lc 19, 28-40)

P. O Senhor esteja convosco.

T. Ele está no meio de nós.

P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

T. Glória a vós, Senhor.

P. Naquele tempo,

 28Jesus caminhava à frente dos discípulos,

subindo para Jerusalém.

29Quando se apro­ximou de Betfagé e Betânia,

perto do monte chamado das Olivei­ras,

enviou dois de seus discípulos, dizendo:

30“Ide ao povoado ali na frente.

Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado,

que nunca foi montado.

Desamarrai-o e trazei-o aqui.

31Se alguém, por acaso, vos perguntar:

‘Por que desamarrais o jumentinho?’,

respondereis assim: ‘O Senhor precisa dele’”.

32Os enviados partiram e encontraram tudo

exatamente co­mo Jesus lhes havia dito.

33Quando de­sa­­marravam o jumentinho,

os donos perguntaram:

 “Por que estais desa­marrando o jumentinho?”

34Eles responderam:

“O Senhor pre­cisa dele”.

35E levaram o jumentinho a Jesus.

Então puseram seus man­tos sobre o animal

e ajudaram Jesus a montar.

36E enquanto Jesus passava,

o povo ia estendendo suas roupas no caminho.

37Quando che­gou perto da descida do monte das Oliveiras,

a multidão dos discípulos,

aos gritos e cheia de alegria,

co­meçou a louvar a Deus

por todos os milagres que tinha visto.

38Todos gritavam:

 “Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor!

Paz no céu e glória nas alturas!”

39Do meio da multidão, alguns dos fariseus

disseram a Jesus:

“Mestre, repreende teus discípulos!”

40Jesus, porém, respondeu:

“Eu vos declaro:

se eles se calarem, as pedras gritarão”.

– Palavra da salvação.

T. Glória a vós, Senhor.

 

5. PROCISSÃO

P. Irmãos e irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, iniciemos com alegria, nossa procissão.

6. CANTO DA PROCISSÃO

(Lit. XIII Fx16) (Sl 24(23) HL 2 p. 26)

Os filhos dos hebreus, com ramos de palmeira, correram ao encontro de Jesus, nosso Senhor, cantando e gritando: “Hosana, ó Salvador!” Cantando e gritando: “Hosana, ó Salvador!”

1. O mundo e tudo o que tem nele é de Deus, a terra e os que aí vivem, todos seus! Foi Deus que a terra construiu por sobre os mares, no fundo do oceano, seus pilares!

2. Quem é, quem é, então, quem é o Rei da Glória?… O Deus forte Senhor da nossa história! Portões antigos se escancarem, vai chegar, alerta, o rei da glória vai entrar!

3. Quem é, quem é, então, quem é o Rei da glória?… O Deus que tudo pode é o Rei da glória! Aos Três, ao Pai, ao Filho e ao Confortador da Igreja que caminha o louvor!

Eis a procissão do Rei (HL2, p. 37)

1. Eis a procissão do Rei, nosso Deus, ao seu santuário, seguido dos seus! (bis)

2. À frente, cantores; atrás, tocadores; no meio vão jovens, tocando tambores. (bis)

3. Uni-vos em coros, a Deus bendizei, vós, moços e idosos, cantai ao vosso Rei! (bis)

4. Ó Deus, manifesta teu grande poder, ofertas e dons irás receber! (bis)

5. Reprime os ferozes, os fortes que exploram, que oprimem teus pobres e a guerra promovem. (bis)

6. Do sul e do norte os povos se achegam, humildes se dobram; a ti, Deus, adoram. (bis)

7. Cantai ao Senhor, ó reinos da terra, ao Deus poderoso, que tudo governa! (bis)

7. ORAÇÃO

P. Oremos (silêncio): Deus eterno e todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento da sua paixão e ressuscitar com ele em sua glória. Por N.S.J.C.

T. Amém.

Anim. Jesus é o servo sofredor que triunfou na cruz. Ouçamos com atenção:

8. PRIMEIRA LEITURA (Is 50, 4-7)

Leitura do Livro do Profeta Isaías.

4O Senhor Deus deu-me língua adestrada,

para que eu saiba dizer

palavras de conforto à pessoa abatida;

ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido,

para prestar atenção como um discípulo.

5O Senhor abriu-me os ouvidos;

não lhe resisti nem voltei atrás.

6Ofereci as costas para me baterem

e as faces para me arrancarem a barba;

não desviei o rosto de bofetões e cusparadas.

7Mas o Senhor Deus é meu auxiliador,

por isso não me deixei abater o ânimo,

conservei o rosto impassível como pedra,

porque sei que não sairei humilhado.

– Palavra do Senhor.

T. Graças a Deus.

9. SALMO RESPONSORIAL 22(21) CD (XIV Fx 15)

Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes? E ficais longe de meu grito e minha prece?

1. Riem de mim todos aqueles que me vêem, torcem os lábios e sacodem a cabeça: Ao senhor se confiou, ele o liberte e agora o salve, se é verdade que ele o ama!

2. Cães numerosos me rodeiam furiosos e por um bando de malvados fui cercado. Trans­passaram minhas mãos e os meus pés.
E eu posso contar todos os meus ossos.

3. Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre eles minha túnica. Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro!

4. Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembléia hei de louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores e glorificai-o, descendentes de Jacó!

10. SEGUNDA LEITURA (Fl 2, 6-11)

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses

6Jesus Cristo, existindo em condição divina,

não fez do ser igual a Deus uma usurpação,

7mas ele esvaziou-se a si mesmo,

assumindo a condição de escravo

e tornando-se igual aos homens.

Encontrado com aspecto humano,

8humilhou-se a si mesmo,

fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz.

9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo

e lhe deu o Nome que está acima de todo nome.

10Assim, ao nome de Jesus,

todo joelho se dobre no céu,

na terra e abaixo da terra,

11e toda língua proclame:

“Jesus Cristo é o Senhor”,

para a glória de Deus Pai.

– Palavra do Senhor.

T. Graças a Deus.

11. ACLAMAÇÃO AO ANÚNCIO DA PAIXÃO (CD XIII Fx 17)

Salve, ó Cristo obediente! * Salve, amor onipotente, * que se entregou à cruz * e nos recebeu na luz!

1. O Cristo obedeceu até a morte, * humilhou-se e obedeceu o bom Jesus, * humilhou-se e obedeceu, sereno e forte, * humilhou-se e obedeceu até a cruz.

2. Por isso o Pai do céu o exaltou, * exaltou-o e lhe deu um grande nome, * exaltou-o e lhe deu poder e glória, * diante dele céus e terra se ajoelhem!

12. PAIXÃO de nosso senhor jesus crito segundo lucas

(Lc 23, 1-49) – mais breve

N (Narrador): Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. 2Começaram então a acusá-lo, dizendo: T (Todos): Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o rei. N: 3Pilatos o interrogou: L1 (Leitor 1): Tu és o rei dos judeus? N: Jesus respondeu, declarando: P (Presidente): Tu o dizes! N: 4Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão: L1: Não encontro neste homem nenhum crime. N: 5Eles, porém, insistiam: T: Ele gita o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a Galiléia, onde começou, até aqui. N: 6Quando ouviu isto, Pilatos perguntou: L1: Este homem é galileu? N: 7Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. 8Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. 9Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu. 10Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. 11Hero­des, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. 12Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos 13Então. Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse: L1: 14Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; 15nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. 16Portanto, vou castigá-lo e o soltarei. N: 18Toda a multidão começou a gritar: T: Fora com ele! Solta-nos Barrabás!
N:
19Bar­­rabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. 20Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. 21Mas eles gritavam: T: Crucifica-o! Crucifica-o! N: 22E Pilatos falou pela terceira vez: L1: Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei. N: 23Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. 24Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. 25Soltou o homem que eles queriam – aquele que fora preso por revolta e homicídio – e entregou Jesus à vontade deles. 26Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. 27Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. 28Jesus, porém, voltou-se e disse: P: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! 29Porque dias virão em que se dirá: “Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram”. 30Então começarão a pedir às montanhas: “Caí sobre nós!” e às colinas: “Escondei-nos!” 31Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca? N: 32Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. 33Quando chegaram ao lugar chamado “Calvário”, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. 34Jesus dizia: P: Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem! N: Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. 35O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo: T: A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o escolhido! N: 36Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, 37e diziam: T: Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo! N: 38Acima dele havia um letreiro: “Este é o rei dos judeus”. N: 39Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo: L2: Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós! N: 40Mas o outro o repreendeu, dizendo: L2: Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? 41Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal. N: 42E acrescentou:
L2:
Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado. N: 43Jesus lhe respondeu: P: Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso. N: 44Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da tarde, 45pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio, 46e Jesus deu um forte grito: P: Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito. N: Dizendo isso, expirou.

(Todos se ajoelham por um instante).

N: 47O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus dizendo: L2: De fato! Este homem era justo! N: 48E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram para casa, batendo no peito. 49Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galiléia, ficaram à distância, olhando essas coisas. – Palavra da Salvação.

T. Glória a vós, Senhor.

 

13. PROFISSÃO DE FÉ

P. Creio em Deus Pai …

14. ORAÇÃO DOS FIÉIS

P. Irmãos e irmãs, no início desta Semana Santa, façamos nossas preces ao Pai, que em Cristo abraçou a humanidade e a  convida hoje a mergulhar no mistério pascal do seu Filho. Rezemos juntos:

T. Salvai-nos, Senhor.

1. Ó Pai, favorecei a Igreja, que eleva os ramos da esperança e proclama a vida que vence a morte.

2. Concedei-nos a graça de, conduzidos pelo Mistério de Cristo, alcançarmos a salvação.

3. Auxiliai a todos que desfalecem por não suportarem o peso da cruz.

4. Enxugai as lágrimas dos pais e mães que não conseguem prover suas famílias do mínimo necessário.

5. Ajudai-nos a aprofundar nesta Campanha da Fraternidade a lição de uma economia em favor da vida.

(Outras preces da comunidade)

P. Tudo isso vos pedimos, ó Pai, por Cristo, nosso Senhor. 

T. Amém.

15. APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS

 CD XIII Fx 18)

Ó morte, estás vencida * pelo Senhor da vida, * pelo Senhor da vida!

1. O Servo do Senhor * fez sua, nossa dor.

2. De Adão a triste sorte, * ao Cristo trouxe a morte.

3. Eis o Cordeiro mudo, * vazio está de tudo.

4. Amou a humilhação, * por ela a redenção.

5. Ao Filho e a ti, Senhora, * chegada é a hora.

6. A espada te feria, * pois, Mãe tu és, Maria.

16. ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

P. Orai, irmãos e irmãs…

P. Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, sejamos reconciliados convosco, de modo que, ajudados pela vossa misericórdia, alcancemos pelo sacrifício do vosso Filho o perdão que não merecemos por nossas obras. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.

17. ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

(Pref. MR p. 231)

P. O Senhor esteja convosco.

T. Ele está no meio de nós.

P. Corações ao alto.

T. O nosso coração está em Deus.

P. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

T. É nosso dever e nossa salvação.

P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Inocente, Jesus quis sofrer pelos pecadores. Santíssimo, quis ser condenado a morrer pelos criminosos. Sua morte apagou nossos pecados e sua ressurreição nos trouxe vida nova. Por ele, os anjos cantam vossa grandeza e os santos proclamam vossa glória. Concedei-nos também a nós associar-nos a seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz:

T. Santo,Santo, Santo…

CP. Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.

CC. Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo V  e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.

T. Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Eis o mistério da fé!

T. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

CC. Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.

T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

P. E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.

T. Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, com o Papa Bento, com o nosso bispo Odilo e todos os ministros do vosso povo.

T. Lembrai-vos, ó Pai da vossa Igreja!

2C. Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.

T. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C. Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, com os santos Apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.

T. Concedei-nos o convívio dos eleitos!

CP ou CC. Por Cristo,..

T. Amém.

 

18. PAI NOSSO

 

19. CANTO DE COMUNHÃOSl 116(114)

“Eu vim para que todos tenham vida, * que todos tenham vida plenamente”.

1. Reconstrói a tua vida em comunhão com teu Senhor; * reconstrói a tua vida em comunhão com teu irmão: * onde está o teu irmão, eu estou presente nele.

2. “Eu passei fazendo o bem, eu curei todos os males”; * hoje és minha presença junto a todo sofredor: * onde sofre o teu irmão, eu estou sofrendo nele.

3. “Entreguei a minha vida pela salvação de todos”; * reconstrói, protege a vida de indefesos e inocentes: * onde morre o teu irmão, eu estou morrendo nele.

4. “Vim buscar e vim salvar o que estava já perdido” * busca, salva e reconduze a quem perdeu toda a esperança: * onde salvas teu irmão, tu me estás salvando nele.

5. “Este pão, meu corpo é vida para a salvação do mundo”; * é presença e alimento nesta santa comunhão: * onde está o teu irmão, eu estou, também, com ele.

20. ORAÇÃO APÓS COMUNHÃO

P. Oremos (silêncio): Saciados pelo vosso sacramento, nós vos pedimos, ó Deus: como pela morte do vosso Filho nos destes esperar o que cremos, dai-nos pela sua ressurreição alcançar o que buscamos. Por Cristo, nosso Senhor.

T. Amém.

22. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Por conta de quem preside

23. CANTO FINAL (CO 156)

1. Tomaste nos ombros a cruz seguindo o caminho da dor. Tomamos também nossa cruz e vamos contigo Senhor.

Retirado:http://www.arquidiocesedesaopaulo.org.br/liturgia/folheto_povo_de_deus_anoC_quaresma_06ramos.htm

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